Manifesto
A crise da habitação é um dos problemas mais sérios da sociedade portuguesa.
De forma cada vez mais flagrante, faltam-nos casas e quartos, a preços que as famílias possam pagar. E assim, para muitos, vai faltando também a esperança.
Esta crise é notavelmente sentida pelas gerações mais jovens e, em particular, pelos estudantes do ensino superior – um grupo decisivo para o dinamismo, a coesão e o futuro da própria sociedade.
Embora se registe um crescente stock de quartos oferecido pelas residências universitárias (públicas e privadas), e se perspetive um considerável aumento a médio prazo, em resultado do investimento público, a oferta mantém-se manifestamente insuficiente e com valores desajustados face aos rendimentos das famílias.
A actual situação de forte carência e de elevados preços dos quartos a arrendar:
- Restringe o acesso à universidade;
- Condiciona as escolhas dos/as jovens quanto ao rumo a seguir;
- Perpetua as desigualdades sociais, entre territórios e gerações;
- Coloca em causa o investimento que o país tem feito na educação e o seu capital social.
Pelos seus profundos impactos, esta é uma crise que nos convoca a todos/as.
E que exige soluções amplas, transversais e corajosas.
A
Em concreto, a
Para além de garantir maior igualdade no acesso à educação, esta solução traz amplos benefícios para os Anfitriões/ãs e para a sociedade:
- Rendimento extra, com possível isenção de impostos;
- Situação contratual segura e estável;
- Companhia e, se necessário, algum apoio;
- Prolongamento da vida autónoma;
- Reforço da coesão entre gerações e vitalidade social.
Tudo isto junto, não é nada pouco. Na verdade, pode ser muito.